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Revolucionando a energia: como a geração solar distribuída está mudando o Brasil

Não é novidade que a energia solar já se popularizou pelo Brasil e tem sido cada vez mais acessada por todos os segmentos, desde industriais, residenciais e comerciais. De acordo com os dados apresentados pelo infográfico da ABSOLAR, a potência instalada no Brasil no mês de março superou 26 GW, sendo mais de 17 GW dedicados à geração distribuída.

O conceito de geração distribuída promove a descentralização de grandes usinas e traz centrais geradoras para mais perto das unidades de consumo, diminuindo os custos e promovendo o consumo de energia limpa e sustentável, motivo pelo qual caiu na graça dos consumidores.

O percurso tradicional da energia vem de grandes geradores localizados distantes dos centros de consumo, passando por quilômetros de rede de linhas de transmissão antes de chegar à área de concessão da distribuidora e entrega para os consumidores locais.


 

A geração distribuída é um aliado importante do sistema quando falamos de confiabilidade de entrega de energia, uma vez que a geração deixa de passar pelas linhas de transmissão e entra direto na rede da distribuidora, minimizando perdas do longo deslocamento das redes e aumentando a eficiência da entrega.


Outro fator relevante que contribuiu para o crescimento exponencial da geração distribuída no país foi a aprovação da lei 14.300/2022, o Marco Legal da Geração Distribuída, trazendo algumas alterações, dentre elas a de maior impacto é a cobrança da Tarifa do Uso do Sistema de Distribuição (TUSD), onde, de forma gradual, passará a cobrar a parcela do "FIO B", componente da TUSD.

A lei ainda permitiu que projetos de geração distribuída, que foram protocolados até o dia 06/01/2023, ficassem isentos do pagamento da TUSD, movimentando o mercado e criando uma corrida para aprovação de projetos.


 

O que realmente significa essa cobrança? Por que cobrar logo agora que popularizou a energia solar?


A energia não consumida de forma simultânea, ou seja, não usada ao mesmo tempo em que é gerada, é injetada na rede criando um crédito para o consumidor utilizar em outro momento. Quando essa energia é armazenada para ser utilizada depois, podemos dizer que a rede de energia funciona como uma bateria, onde guarda a energia gerada e a entrega quando necessário. E é justamente essa utilização da rede que passa a ser tarifada e foi apelidada de "taxação do sol".

Assim como em qualquer segmento, quando o mercado apresenta uma nova tecnologia, subsídios são aplicados para fomentar e incentivar seu desenvolvimento. Com o passar do tempo e a pulverização dessa tecnologia, é normal que tais incentivos e subsídios deixem de existir, e com a energia solar não foi diferente.

Mas isso não significa que o mercado de geração distribuída de energia vai acabar! Os investimentos, em sua grande maioria privados, seguem crescendo visto sua rentabilidade e o entendimento de que uma das formas de modernização e evolução do setor de energia é a descentralização, aumentando a proximidade entre consumo e geração.

A geração de energia solar distribuída pode ser classificada em duas modalidades: local e remota. Para se enquadrar na geração local, a mini central geradora deve estar no mesmo ponto de consumo e pode ou não ser conectada à rede.

Já a geração remota é quando o cliente está associado a uma usina na mesma área da distribuidora, e uma parcela da geração de energia correspondente à necessidade desse cliente é destinada a ele. Essa opção tem se mostrado extremamente atraente aos consumidores, uma vez que a Lux Geração apresenta soluções com descontos de até 20% na conta, garantia de entrega de energia renovável e investimento zero por parte do cliente.




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